a atriz mexicana de sobrancelha grossa
cavalga no deserto de um set americano
que mais parece um oásis do tempo
repleto de cavalos negros e botas de
cowboys do ano 2000 e alguma coisa
sentindo o vento denso no rosto
largo e comprimido de aventura
e de tesão de viver perigosamente sem
medo da morte e das contas do fim
do mês e chega ao fim da linha no início
do penhasco em que a dublê paraguaia
monta o cavalo negro e escorrega ladeira
abaixo pensando na aventura que é
não ter plano de saúde.
HAHAHAHA!
ResponderExcluirIncrível! A aventura de não ter plano de saúde é genial! Me lembrou muito o Pan América do Agrippino de Paula, aliás, a coisa do set américano misturado com uma latinoamericanidade e algo de epopéico é muito tropicália, né? Esse texto é ensolarado. Sou fã, parabéns.
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